quinta-feira, junho 30, 2011

As 10 principais tendências na internet

Em plena expansão, o mercado de internet vem se mostrando cada vez mais atraente. Cada vez mais empreendedores passam a desenvolver projetos e depositar as fichas nas promissoras startups. Há todo momento surgem redes sociais, portais de compra coletiva, e-commerces. No entanto, quais são as verdadeiras tendências para os negócios na internet brasileira?
Para auxiliar os novos empreendedores a acertarem em cheio no projeto de startup, relacionamos as dez principais tendências da internet:
1. Geolocalização – O que não falta na internet é informação. No entanto, o internauta quer conteúdo relevante, que seja importante para ele. Dessa forma, a geolocalização tem sido uma grande tendência, levando informações ao usuário de acordo com o local que ele se encontra.
2. Conteúdo Personalizado – O internauta quer ter cada vez mais os ambientes com a sua cara. O conteúdo personalizado é a bola da vez. Em um portal de esportes, por exemplo, o internauta quer segmentar o que lê pelo time do coração, o esporte predileto e ter essas informações logo de cara. É cada vez mais comum fazer com que o internauta se sinta em casa.
3. Construção Colaborativa  A internet possibilita cada vez mais que as pessoas possam gerar e compartilhar informações. Guias ou redes sociais com conteúdo colaborativo são ótimas opções para fazer os usuários interagirem e passarem a discutir e criar tendências.
4.   Recomendação Entender o perfil do seu usuário e recomendar produtos ou serviços baseado em seu perfil será um grande diferencial, pois além de aumentar a conversão de venda é uma excelente estratégia de fidelização, uma vez que cria uma relação de confiança com seu cliente. Ele se sente único.
5.   Mobilidade – Com a invasão dos smartphones e tablets as pessoas estão cada vez mais tempo conectadas. A mobilidade está na palma da mão, no bolso de cada um e as pessoas querem consumir produtos e serviços de todos esses aparelhos, em qualquer lugar, no trânsito, na rua, no restaurante etc. Os usuários estão conectados na internet a todo o momento. É um movimento quase instantâneo de recebimento, interação e resposta com essa tecnologia móvel.  E esse novo hábito gera, por sua vez, um mundo de oportunidades para os empreendedores.
6.   Multi Plataforma – Com a tendência da mobilidade, foi criada a necessidade de um conteúdo/serviço ser acessível a partir de qualquer plataforma. Seja em um desktop, smartphone, tablet ou até mesmo em virtual work place. As empresas do futuro têm que oferecer seus produtos e serviços em todas essas plataformas e assim capturar seu cliente em todos os momentos.
7.   Conexão com redes sociais – Cada vez mais os produtos vão se apoiar em determinados públicos alvos. E, para isso, as redes sociais são pontes essenciais para alavancarem esses segmentos. Uma marca precisa estar presente na rede social para saber como e o que estão falando sobre seus produtos e principalmente “conversar” com seu cliente.
8.  Realidade Aumentada – O que antes parecia coisa de cinema, hoje está praticamente à nossa porta. A realidade aumentada está aí, e cada vez mais é possível encontrar sites utilizando a tecnologia para criar mais interatividade entre os usuários e o produto.
9.  Social Commerce – O social commerce consiste em usar as redes sociais como uma plataforma de vendas. As redes sociais são a porta de entrada para os internautas criarem uma primeira relação com as marcas e produtos. Então por que não oferecer seus produtos nas redes sociais?
10.  Interação entre on e o offline – Cada vez mais é comum vermos uma experiência ser iniciada no mundo online migrando ao off line. Os sites de compras coletivas são ótimos exemplos dessa integração. Você pesquisa na internet sobre o local, procura a opinião das pessoas em redes sociais, compra o voucher, e aí passa ao mundo real utilizando a experiência virtual.


Autor - Marcus Andrade, sócio fundador do Guidu, www.guidu.com.br, guia online, em formato de rede social, com conteúdo colaborativo, onde os próprios usuários dão dicas e fazem os comentários dos estabelecimentos.
http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI239796-17141,00.html

sábado, junho 04, 2011

O valor de uma palestra

Parto sempre de um princípio: não acho caro, o que eu não sei fazer. Serviços de mecânico, eletricista,  bombeiro, e tantos outros, estão fora da minha competência. Por isso, respeito os valores cobrados por esses profissionais. É claro que eu posso – e devo – negociar o valor solicitado. Mas dentro de um padrão que não desqualifique o trabalho. Vamos a um “por exemplo”: Se alguém pedir 50 reais por um serviço, eu posso solicitar um desconto de 10%. Por que não? O que eu não devo é pedir, pelo mesmo trabalho, um desconto de 50%. Agir assim é desrespeitar a qualificação do outro.
Falei nesses serviços básicos porque são normalmente os que têm os seus valores mais questionados. Talvez por serem exercidos, em grande parte,  por pessoas  com baixa escolaridade formal. Mas há serviços, realizados por profissionais de nível superior, que as pessoas pagam, sem fazer cara feia. Outro “por exemplo”: serviços médicos. Você vai ao consultório, que já tem estabelecido o valor da consulta, e  não há o que discutir. Assim também se dá com os serviços de advocacia, arquitetura e outros mais, cujos valores não são contestados.
Mas, se há uma atividade realizada geralmente por profissionais de nível superior, e que tem o seu valor questionado, é a de palestrante. Talvez a explicação esteja no fato da pessoa ser vista como um professor, e aí se leva para esse cálculo toda a carga de preconceito e desvalorização que é atribuída à categoria.
É comum se ouvir comentários de pessoas escandalizadas, ao saberem que alguém cobra 1.500 reais por uma palestra de duas horas. O espanto é mais ou menos nesse tom: “Mil e quinhentos reais por apenas duas horas? É muito caro!...”
Veja que ninguém questiona pagar 500 reais por uma consulta médica que, quando muito,  dura 15 minutos. Ou outros tantos valores pela planta de uma edificação ou pela defesa de uma causa na justiça. Mas foi algo ligado ao magistério, todo mundo se acha no direito de questionar, pejorativamente, o seu valor.
Para esses questionamentos, a resposta é: uma palestra de duas horas, para chegar ao ponto de ser ministrada,  exige muitos anos de estudos anteriores. E pego o meu caso: As palestras que hoje eu realizo, resultam de 55 anos de estudos. Trocando em miúdos: a minha preparação para a tal palestra de 2 horas, começou quando eu fui pela primeira vez à escola, aos 5 anos de idade. Conclui, o que se chamava à época,  curso primário,  ginásio,  científico, fiz três faculdades, duas especializações,  mestrado e diversos outros cursos e palestras que, juntos, forneceram os conhecimentos que me permitem ministrar a tal palestra de duas horas. Acrescente-se a isso o contato com a literatura especializada, revistas, jornais, sites na internet, que fazem parte da rotina de preparação, pela qual passam os milhares de palestrantes pelo , mundo a fora.
Mais um detalhe: a minha área é empreendedorismo e gestão de pessoas. Se me convidam para falar sobre engenharia aeroespacial, é claro que eu não irei, pois não tenho competência para isso. Mas, quem é dessa área, com facilidade dará cabo dessa tarefa. Ou seja, os 30, 40 ou 50 anos de estudos lhe dão essa condição.
Portanto, antes de achar caro o serviço cobrado pelo outro, ou tentar desqualificá-lo propondo valores aviltantes ao seu trabalho, pense nessas variáveis que levam à determinação do seu preço. Ou então, peça uma cortesia. Talvez o palestrante tope.

Autor: Fernando Leal, mestre em educação, palestrante e professor universitário. fleal13@hotmail.com
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...